Falamos muito aqui sobre diversas coisas, como bebidas, sexo, arte, sociedade, tabus, mitologia grega... Só acho que acabamos esquecendo o básico e o mais importante para nosso blog: falar sobre Dionísio. No futuro pretendo contar algumas coisas mais detalhadamente, mas não é correto obrigá-los a consultar o google. Hoje vou contar brevemente sua lenda. Deixo para interpretá-la outro dia de modo que o texto não fique tão grande. Sigamos então às devidas apresentações.

Hera novamente interferiu. Disfarçando-se da ama da princesa, colocou a dúvida em seu coração e a convenceu a exigir que o pai dos deuses se mostrasse a ela em todo o seu esplendor. Ele realizou o pedido e o palácio e o corpo de Sêmele entraram em combustão na presença dos raios divinos. Zeus não pôde salvar a mortal, mas retirou o filho de seu ventre e o pôs para terminar a gestação em sua coxa.
Quando Dionísio nasceu, Hermes levou-o para ser criado pela família de sua tia. Hera soube e enlouqueceu a todos no palácio para que o bebê acabasse sendo morto. Hermes novamente o resgatou e levou para junto das ninfas no monte Nisa. O pequeno deus teve como tutor o velho sátiro Sileno, beberrão de marca maior, mas também um grande sábio.

Antes que venham dizer que estou errado, que isso, que aquilo, aviso que sei das outras lendas que falam sobre o deus e que são bem diferentes do que narrei. Ou então que vocês vão encontrar uma ordem diferente se pesquisarem na internet. O fato é que são lendas muito antigas que acabaram se perdendo e se misturando no tempo. Fica difícil ter uma história oficial como acontece com os mitos da bíblia. Escolhi as versões e a ordem que me pareceram mais harmônicas entre si. E é a história do deus não é tão importante quanto aquilo que ele representa.
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