quarta-feira, 29 de abril de 2009

Alcoolismo

Pondo na roda, com ou sem duplo sentido.

"Eu achava que a bebida me daria uma parcela de felicidade. Eu achava que a bebida me daria uma parcela de sucesso. Eu achava que a bebida me daria uma parcela de liberdade. Mas foi tudo um grande engano."

Quem disse isso foi um alcoólatra em depoimento ao RJTV de hoje. Fiquei levemente preocupado. Vivo dizendo aqui que beber (entre outras práticas relacionadas a Dionísio) é legal, que proporciona liberdade e no post anterior eu disse que minha vida melhorou muito depois que comecei a cultuá-lo. Será que meu destino era terminar como este indivíduo que, envergonhado, apareceu na TV como uma sombra com voz de Darth Vader?

Foi preocupante a princípio, mas acho que consegui um bom motivo pra ficar aliviado. Esta pessoa sempre dependeu da bebida e exclusivamente dela. Era inevitável que se tornasse um escravo dela. E a escravidão se opõe a liberdade que eu prego aqui. Eu consumo a liberdade, não a bebida. Acho que isso me afasta da dependência ou, caso a dependência venha sem eu perceber, meu desejo pela liberdade permitiria que eu me livrasse do vício.

A bebida é um dos muitos meios para se libertar da realidade e, acreditem ou não, eu admiro muito aqueles que não precisam da bebida pra se entusiasmarem. Cezar Drake, um sábio do orkut, disse uma vez que "venturoso é aquele que, com o espírito tranqüilo, é conhecedor dos mistérios dos deuses, leva uma vida pura e consagra seu espírito ao tropel dionisíaco, liberando sua exaltação pelos campos e montanhas".

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Will

Pondo na roda, com ou sem duplo sentido.

Tô escrevendo há um bom tempo aqui e já contei a história da SD, do blog e falei de várias outras coisas, mas ainda não falei de mim. Peço perdão pela falta de atenção e reservo o post de hoje apenas para esta apresentação.

Meu nome é Rodrigo, mas algumas pessoas me acham parecido com o Will Smith e começaram a me chamar de Will. Eram pessoas que não se conheciam. Do basquete, da escola, do kung-fu... Acabaram me convencendo. Com o tempo, eu incorporei traços da personalidade fanfarrona dele ao meu modo de vida.

Minha mãe é "secretária do lar" e reside na casa onde trabalha desde antes de eu nascer. Fui criado como um quase membro da família, e o que mais me manteve afastado dessa sensação foi minha própria mamãe, que sempre me colocou no devido lugar. Minha progenitora é um exemplo de humildade e com a melhor das intenções me ensinou a baixar a cabeça em muitas situações.

Estudei por 7 anos de minha vida no Colégio Militar, um lugar onde "até um olhar pode ser interpretado como namoro e devidamente punido". Não esqueço quando, no terceiro ano, uma colega conseguiu uma palestra com o Gabeira, e os militares nos prenderam no colégio até a hora da palestra para que não comparecessemos ao evento do inimigo da ditadura. Ou quando nos fizeram "escolher" para homenageado da formatura um vice-presidente da ditadura militar do qual ninguém ouvira falar. Isso depois de pensarmos em nomes como Prestes, Zumbi e até Pâmela Anderson.

Há quem diga que sou negro e, pra quem acredita, isso pode significar que a herança da escravidão foi mais uma forma de repressão que eu tive em minha vida, e que o desejo de liberdade está no meu sangue.

Comecei a beber só aos 17 anos, mas acho que logo recuperei o tempo perdido. Logo entrei pra faculdade e a esbórnia me fascinou. Comecei a tirar onda de barman ao mesmo tempo que um professor dava aulas mencionando a tragédia grega como encontro da filosofia dionisíaca, que levava as pessoas em busca da felicidade, e a apolínea, que fazia as pessoas sofrerem por causa disso.

Fiquei fascinado e consultei o oráculo do google. Descobri que Dionísio não era só deus do vinho e das orgias como normalmente se diz, mas das artes, do êxtase, do entusiasmo e de todas as formas de liberdade. Passei a cultuá-la, sob a forma do deus grego, e a lutar por ela dentro de meus modestos limites. Coincidência ou não, muita coisa mudou pra melhor em minha vida. Não ouso dizer que creio na existência desse deus, mas, se ele existir, está orgulhoso por eu seguir e difundir seus ensinamentos.
Evoé!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Susan Boyle e o Microfone

A sensação da internet nos últimos dias tem sido a cantora esquisitinha Susan Boyle. A inglesa participou do programa de calouros Britains Got Talent e surpreendeu os jurados e a platéia. Estava desarrumada e parecia ter um parafuso a menos, mas sua voz encantou a todos quando ela cantou "I dreamed a dream" do musical "Les Miserables". Os vídeos dela no youtube já foram vistos mais de 50 milhões de vezes.

Com sua popularidade crescendo cada vez mais, ela foi convidada pra várias entrevistas, incluindo o programa da Oprah. Em uma dessas entrevistas, a cantora desmentiu a brincadeira que fez sobre nunca ter beijado. Ainda há quem tenha dúvidas, mas o importante é que a produtora pornô Kick Ass Films se interessou por fazer um filme em que Susan perca a virgindade. Ofereceram a ela a quantia de um milhão de libras pra que ela abandone sua virtude em frente às câmeras.

O dono da produtora, Mark Kulkis, alega que querem "que este filme atraia a atenção do mundo para Susan", mas aposto que ele também não ligaria de ter a obra sendo assistida por pelo menos metade das pessoas que a viram no youtube.


Fonte: Revista ELEELA

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Lixão do Pacífico

O deus pós-moderno Google me avisou que hoje é o Earth Day, uma data estabelecida pelo senador americano Gaylord Nelson em 1970. A idéia era criar uma rede nacional para cobrar das autoridades uma preocupação com o meio ambiente. 20 milhões de pessoas participaram de protestos naquele ano.

Isso me motivou a postar aqui uma notícia de um protesto deveras interessante que está para acontecer. David Mayer de Rothschild, vai fazer a travessia do Pacífico em um barco feito de material reciclado e movido a energias renováveis chamado Plastiki (patrocinado por empresas como a HP e a Kiehl's). O motivo? Mostrar a urgência da humanidade reduzir seu padrão de consumo dos recursos naturais. A viagem de 22.000 quilômetros do Plastiki durará um ano. De Rothscild partirá de Los Angeles rumo a Sidney, passando por lugares como Havaí e Tuvalu e podendo ser surpreendido por algum ciclone no caminho.

A idéia surgiu quando ele leu um artigo falando sobre o Giro Subtropical do Norte do Pacífico. Correntes oceâncias levam pra essa região boa parte do plástico jogado ao mar. O resultado é um lixão em alto mar com o tamanho do estado do Pará. Só no Pacífico existem mais três como este. De acordo com o Programa Ambiental das Nações Unidas, cerca de 3 milhões de aves marinhas e mais de 100 mil mamíferos marinhos morrem anualmente por causa da ingestão de dejetos flutuantes.

Você não precisa ser herdeiro da dinastia de banqueiros mais famosa da Europa ou suicida como David Mayer pra fazer algo pelo planeta. Qualquer coisa vale. Se contagiar mais gente, melhor ainda. Só não vale ficar parado.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sociedade Digital

Por mais que o blog permita que o povo comente as postagens, isso ainda é pouco. Eu mesmo, nunca comento nos blogs dos outros, por mais que goste do que foi dito. Fiquei pensando em outras formas de interação. O ideal seria que nos reuníssemos pra um papo cabeça numa mesa de bar, mas a vida anda tão corrida que achei melhor usarmos uma mesa de bar virtual.

Pra isso, já temos há algum tempo uma comunidade da Sociedade Dionisíaca e criei agora um chat. Aqueles grupinhos do MSN que tão na moda ultimamente. É só adicionar como um contato normal e você vai receber as mensagens sempre que estiver online, como se estivesse em uma sala de bate-papo. O endereço é group109667@groupsim.com.

De vez em quando, irrita ficar recebendo mensagens direto, mas peço que não bloqueiem o chat ou podem nunca mais lembrar de desblquear e aí não faz sentido terem adicionado. Tem um jeito bem mais fácil de não ficar irritado com as mensagens: é só instalar um programinha do groups.im que adiciona algumas funções ao MSN. O importante é que, com isso, as mensagens recebidas pelos grupos são agrupadas e viram um iconezinho perto do relógio do computador e você só olha quando der na telha. Sem barulhinhos irritantes e janelas piscando. O programa de instalação tem só 945kb.

domingo, 12 de abril de 2009

Fuga da realidade

Papos profundos demais pra copos tão rasos.

Infelizmente, a fidelidade do texto fica bem limitada por razões técnicas, mas juro que a solução está sendo providenciada. Enquanto isso, façam o esforço de confiar em mim.

Em algum dia da semana passada, em uma mesa de bar, um indivíduo forçou o papo pra falar algo muito profundo. Forçou mesmo, pois reclamaram dele fumar e ele resolveu falar de fetiches que tiram a pessoa da realidade, quando ele não incluiu o cigarro nessa lista.

O fato é que ele falou que a bebida faz mal, assim como o cigarro, mas não doeria tanto largar o cigarro quanto largar a bebida. Ambos são viciantes, mas a bebida traz algum benefício. Este benefício seria a fuga da realidade. "Todo mundo precisa de algo que te tire da realidade", dizia ele, "alguns usam drogas, outros usam o video-game, e eu uso a bebida". Mesmo quem sonha (dormindo ou acordado) está fugindo da realidade de alguma forma.

Eu tenho minhas respostas, mas lanço aqui apenas as perguntas... Por que fugir da realidade? Precisamos mesmo fugir dela? Ela é mesmo tudo o que temos?

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Fazendo arte?

Dia desses, eu tava conversando com uma amiga sobre as fotos do Le Chagrin e entramos na discussão do que seria arte. Só não saímos na porrada porque o debate foi por MSN. Mas a pergunta continua sem resposta. O que pode ser definido como arte?

A questão parece fácil a princípio. A Monalisa é arte. É única. Meu computador não. É industrializado. Mas o que acontece quando um cara resolve botar um mictório numa exposição e chamar de A Fonte? Marcel Duchamp revolucionou o mundo da arte com os chamados ready mades. A meu ver, ele questionava a definição de arte e os críticos de arte. Pra mim, isso é arte.

Ele lançou moda. Todo mundo começou a fazer coisas no mesmo estilo. Cada uma com alguma particularidade, mas sempre na onda do que o Duchamp fez e deu certo. Aí eu acho que deixa de ser arte.

Mas por que a Monalisa é arte e um desenho que eu faço não é? Alguém pode dizer que meu desenho é mal feito, mas e a arte grega feita em vasos? Meus desenhos são mais bonitos que aquilo. Por Zeus, como dizer se uma obra é artística ou não sem ter apenas a opinião pessoal em conta? Os críticos? Pra mim eles só ganham pra dar a opinião pessoal deles. Uma enquete? Daria trabalho demais...

Pra mim a arte se divide em duas categorias muito simples. Na mitologia grega, sei de dois deuses intimamente ligados à arte e diametralmente opostos na forma de encará-la.
  • Apolo - o belo: A arte dele, assim como o próprio, é esteticamente perfeita. Suas músicas são harmônicas, seus poemas simétricos, suas pinturas inspiradoras. Até algo que trate de coisas desagradáveis pode deixar uma sensação boa quando se adota uma postura apolínea. É uma arte que se resolve em si mesma.
  • Dionísio - o selvagem: Como já disse várias vezes aqui, Dionísio é um deus que leva o caos aonde ele vai. A ordem não combina com ele. Transforma, questiona, liberta. Suas obras são subversivas. É uma arte que remete a algo fora dela.

Claro que muitas obras podem ter ambos os deuses como inspiradores, mas acho que um dos dois lados deve existir pra que algo seja considerado arte. Aí, quem quer considerar uma linha de computadores uma obra de arte por ter um design ma-ra-vi-lho-so, tudo bem por mim. Mas, qualquer obra que seja mais apolínea que dionisíaca tem tanto valor (artístico) quanto uma linha de computadores.

Mas essa é só a minha opinião. A moral da história é que a história não tem moral. A discussão ainda dá muito pano pra manga e acho que tudo que qualquer um considerar uma obra de arte merece ser abordado aqui.

domingo, 5 de abril de 2009

Lust Party

Parafraseando Arlindo Pereira "Nighto", pra quem acredita que o fim de semana continua até acabar, aí vai uma dica pra extendê-lo em pelo menos um dia.

sábado, 4 de abril de 2009

Pillow Fight: a batalha que continua até acabar o.Ô

De acordo com a “deusa do conhecimento pós-moderno”, Wikipédia, Flash Mobs são aglomerações instantâneas de pessoas em um local público que depois de fazer uma determinada ação previamente combinada se dispersam tão rápido quanto se reuniram.

Essas manifestações têm se multiplicado e algumas já conseguem reunir um grande número de adeptos, como é o caso da Zombie Walk, que já está caminhando para a terceira edição no Rio de Janeiro.

Às 17 horas de hoje, dia 04 de abril, teve início um desses eventos no Largo do Machado, Rio de Janeiro, e foi chamado pelos seus idealizadores de Pillow Fight (por que raios em inglês?). Aproximadamente 200 pessoas estão em uma praça carregando seus travesseiros debaixo do braço, à espera de uma oportunidade para atacar alguém.

Arlindo Pereira "Nighto", criador da comunidade da Pillow Fight no Orkut, postou as seguintes regras a serem seguidas no evento:

1- Espalhe o Pillow Fight Club para todo mundo, todo mundo mesmo! Convide seus amigos.
2- Traga a almofada/travesseiro dentro de um saco grande, ou de lixo. (Para não ficar evidente)
3- A batalha começa às 17 em ponto, NÃO antes. O ideal é chegar um pouco antes, e vaguear pelo resto do local. Só às 17:00 vá para o ponto designado e tire a almofada do saco.
4- Se uma pessoa protestar, ou não tiver almofada, não poderá lutar com ela.
5- É proibido lutar com outros objetos que não são almofadas, colocar coisas pesadas dentro das almofadas/travesseiros, ou usar violência.
6- São proibidas manifestações políticas ou ideológicas.
7- A batalha continua até acabar.
8- Se houver imprensa presente, a resposta oficial a qualquer pergunta é "Vim agora da Rua da Alfândega*, fui lá comprar travesseiros. Passei aqui no Largo do Machado e de repente me jogaram no meio disto."
(* Podem substituir pelo que quiserem, desde que venda almofadas/travesseiros. O importante é fingir-se de despercebidos e não caírem no jogo dos jornalistas.)
9- Ajude a limpar no final! Quando a batalha acabar, verifique se há alguma almofada que não tenha sobrevivido.

Além dessa relação bizarra de regras (não acho adjetivo melhor pra descrevê-las), o post vem seguido de outra recomendação do idealizador, pedindo que, caso os participantes queiram utilizar travesseiros com penas, que usem os de penas sintéticas, para evitar maltrato aos animais.

Por não ter qualquer finalidade nobre, a Pillow Fight se torna um evento ainda mais peculiar.

Mas não é só o Brasil que se dispõe a organizar manifestações esdrúxulas. Em Julho de 2006 ocorreu um Flash Mob global e aparentemente engajado: o World Jump Day (Dia Mundial do Pulo). Esse foi um caso específico de Flash Mob e hoax (histórias criadas para mobilizar um grande número de pessoas por uma questão inexistente), que se propunha a mover a órbita da Terra com o objetivo de acabar com o aquecimento global. Apesar de aparentar sério, o WJD não passava de mais um evento sem propósito.

Acho melhor encerrar por aqui, antes que eu continue a ter idéias pra outros Flash Mobs.

Will diz: Pegam um evento de algum sucesso, tiram todo o sentido e ficam só com a parte mais imediata dele. Apesar de como eles mesmos se definiram, o Pillow Fight não é flash mob. Faz parte de um outro tipo de movimento chamado urban playground. Ao contrário do que a pobre versão brasileira diz sobre serem proibidas manifestações políticas ou ideológicas, o site internacional dá ao evento um caráter absurdamente ideológico: "Um dos objetivos é fazer com que estes happenings únicos se tornem parte importante da cultura popular, substituindo em parte o consumo passivo e não-social, como assistir TV, e conscientemente rejeitando o mal nas cidades causado pela publicidade sem fim nos espaços públicos. O resultado, esperamos, será uma comunidade global de participantes, não consumidores..." Protesto inusitado e significativamente transgressor. Acho que Dionísio se orgulharia.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Do Balacobaco

Dionísio recomenda e nós divulgamos.




Blog deveras interessante. A proposta é listar filmes subversivos e que causaram alguma polêmica. Vários dos filmes questionam a sociedade de alguma forma, o que é bem dionisíaco. E a nudez e o sexo estão presentes na maioria deles. Alguns dos títulos são beeeeeem raros e TODOS têm legenda em português. O blog disponibiliza sempre a capa do filme, uma imagem, a sinopse, um comentário do blogueiro, o torrent do filme e a legenda.

Vale uma conferida.

http://cynicozilla.blogspot.com/

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Melhor notícia do ano!

Recebi esta notícia recentemente por e-mail. Acredito que a maioria de vocês compartilhará da minha alegria. A fonte é a parte de saúde do site da CNN e traduzo a seguir.

Estudo indica que felação pode diminuir significativamente o risco de câncer de mama.

Mulheres que praticam o ato da felação e engolem sêmem regularmente, uma ou duas vezes por semana, podem reduzir a chance de câncer de mama em até 40%. A descoberta é da North Carolina State University.

Médicos nunca haviam suspeitado de uma conexão entre a prática do sexo oral e o câncer de mama, mas uma nova pesquisa da North Carolina State University sugere que pode haver uma importante conexão entre os dois.

Em um estudo feito com mais de 15.000 mulheres que praticaram ou não sexo oral e engoliram sêmem nos últimos 10 anos, os pesquisadores descobriram que aquelas que fizeram de forma regular, uma ou duas vezes por semana, tiveram uma menor ocorrência de câncer do que aquelas que não o fizeram. O risco não é ampliado, entretanto, no caso das que não praticam.

"Creio que isto remove a última sombra de dúvida de que a felação é um ato saudável," diz o Dr. A.J. Kramer da Johns Hopkins School of Medicine. "Estou surpreso com estes achados, mas também fico feliz porque as pesquisas descobriram uma maneira relativamente fácil de diminuir a incidência de câncer de mama."

Os pesquisadores da universidade destacam que, apesar do câncer de mama ser relativamente incomum, qualquer medida no sentido de reduzir seu risco é uma decisão sábia. "Apenas com ocorrência regular as suas chances são reduzidas, então eu encorajo todas as mulheres a tornarem a felação uma parte importante de sua rotina diária," disse a Dra. Helena Shifteer, uma das pesquisadoras. "Desde que saíram os resultadosl, eu tento praticar pelo menos dia sim dia não para reduzir as minhas chances."

O estudo foi publicado no Friday's Journal of Medical Research. Em 1991, 43.582 mulheres morreram de câncer de mama nos Estados Unidos, segundo o National Cancer Institute.

O Dr. Len Lictepeen, vice-diretor médico da American Cancer Society, diz que as mulheres não deveriam menostrezar estas descobertas. "Isto positivamente irá mudar as práticas femininas, resultando em uma queda drástica no número de casos no futuro." Em tempo, a pesquisa mostrou que não há aumento de risco para aquelas que, por quaisquer motivos, encontram-se impossibilitadas de praticar sexo oral regularmente. "Definitivamente há bastante solo fértil para mais pesquisas. Muitos já deram um passo adiante se voluntariando para pesquisas correlatas, agora nos estágios iniciais de planejamento," ele disse.

Praticamente toda mulher, em algum ponto, irá realizar sexo oral em seu parceiro, mas é a freqüência desse evento que faz toda a diferença, dizem os pesquisadores. O segredo parecem ser as proteínas e enzimas contidas no sêmem, mas os cientistas ainda precisam de mais dados.

A pesquisa consistia em dois grupos: 6.246 mulheres com idade entre 25 e 45 anos que haviam praticado sexo oral e engolido esperma regularmente nos últimos 5 a 10 anos, e 9.728 mulheres que não fizeram ou não engoliram. O grupo de mulheres que praticaram e engoliram teve uma taxa de câncer de 1,9% e o das que não o fizeram teve de 10,4%. "As descobertas sugerem que existem outras causas para o câncer de mama além da abstinência do fellatio regular," disse Shafteer. "É uma causa, não A CAUSA."