domingo, 26 de setembro de 2010

Religiões no Festival do Rio

O Festival do Rio já começou e tem alguns filmes que parecem realmente muito bons. Amanhã eu posto algumas recomendações especiais. Mas hoje é dia de pensar religião e acabamos não fazendo o segundo post do Conselho Ecumênico que deveria rolar hoje. Já temos vários temas pro próximo (que vou deixar pra daqui a duas semanas), mas vocês podem sugerir mais temas nos comentários ou através do e-mail sociedadedionisiaca@gmail.com.

Voltando ao Festival, tem vários filmes que falam sobre religião de alguma forma. Selecionei três que apresentam visões de diferentes religiões. Pode ser válido vê-los pra conhecer um pouco desses contextos.

O Errante (Ha'Meshotet)
de Avishai Sivan. Israel, 2010. 86min
O jovem Isaac é filho único de pais convertidos à ortodoxia religiosa e freqüenta uma yeshiva, escola para o estudo dos livros sagrados judaicos. Sentindo-se aprisionado por uma família disfuncional e não comunicativa e com o estado de saúde comrpometido, busca a salvação perambulando pelos bairros populares da cidade onde vive. A descoberta de sua possível condição infértil faz com que o garoto questione segredos de família, especialmente o passado duvidoso de seu pai, em quem ele já não enxerga tanta pureza.


Escravos dos Santos (Slaves of the Saints)
de Kelly E. Hayes. Estados Unidos / Brasil, 2010. 64min
No Rio de Janeiro, entre praticantes das religiões afro-brasileiras umbanda e candomblé, é comum a devoção a um grupo de espíritos rebeldes conhecidos como exús e pombas-giras. Tratam-se de entidades controversas, geralmente associadas com magia negra. O olhar etnográfico registra a relação dos praticantes destas religiões com tais entidades.

[Não achei o trailer. Se alguém encontrar, bota o link aí...]

Fé (Shahada)
de Burhan Qurbani. Alemanha, 2010. 88min.
Maryam, Samir e Ismail são três jovens muçulmanos que vivem na Alemanha de hoje. Maryam é filha de Vedat, líder espiritual da comunidade, cuja maior preocupação é a tendência da filha ao ultra-conservadorismo. O nigeriano Samir, por sua vez, divide-se entre a fé no Alcorão e a atração por um colega do mesmo sexo. Já o policial Ismail, de origem turca, é casado e mantém um caso com uma imigrande ilegal. Em comum entre eles está o fato de buscarem o difícil equilíbrio entre os valores de sua religião e os da sociedade ocidental moderna em que vivem.

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