sábado, 18 de setembro de 2010

Profisexualmente falando...

POLÊMICA, POLÊMICA, POLÊMICAA, UI UI. Sim eu adoro polêmica, por isso coce o saco, ajeite o cabelo e preste atenção. Não se esqueça de fechar o site pornô, porque o que vou partilhar com vocês é melhor que um orgasmo com uma peituda, estúpida, sendo comida por dois caras em uma página de internet. 

Ela não foi abusada pelo pai quando criança, nem espancada pela mãe e estuprada pelo irmão aos 10 anos de idade, nunca passou dificuldade, estudou, é bonita, assume ser bissexual e não enxerga imoralidade em cobrar R$ 80,00 pra fazer um boquete em um homem ou mulher, me informou Bianca Benevides, que se define como uma mulher que vende prazer e vive em paz com sua consciência.

É isso mesmo tarados leitores, a guria é prostituta, faz um tempão que fui fazer trabalho de campo sobre a prostituição e encontrei Bianca. Conversamos um pouco em uma praça onde ela trabalhava, e a todo  momento ficava me perguntando se essa não seria a profissão perfeita, mas depois comecei a pensar em doenças, pessoas desprovidas de beleza e as obrigações de ser uma profissional do sexo. Tipo se o pênis do cara for feio você vai ter que encarar e ainda falar que ele é muito grande e literalmente gostoso... Eca! Além das violências e a obrigação TOTAL de dar prazer e nem sempre receber. "É puro trabalho", informou a jovem.

No meu surto de demência estava conversando inocentemente com um velho amigo e, do nada, ele resolveu me contar sobre um traumático relacionamento, blablablaaaa, e blablaaala, e blablaaaaaa, e balababa... Ele me informou que a garota com quem ele estava namorando transava como uma prostituta. Fiquei analisando a frase... "Que colocação tosca" pensei. E pensei em como pude ter beijado um cara tão ótario e nojento que qualifica as transas de suas parceiras dessa maneira. Então profissionais do sexo são diferentes das outras mulheres que dão a perseguida de graça para macaquinhos sugadores de peito e comedores de bunda quando fazem amor (adjetivação errada; é melhor neste caso colocar como trepar, fuder, comer, dar, etc)? O primatinha me informou que garotas de programa são mais divertidas, gostosas e criativas na hora H. Analisando o pensamento, então as santas que cobrem o corpo e fazem bunda doce acabam no final da fila? Pensei... Pensei com as minhas alcinhas de sutiã... Será que ao pagar por sexo adquirimos alta qualidade de prazer? Se a resposta for sim, então regredimos quando mendigamos sentimentos e ferramos nossas vidas tentando encontrar o pênis ou a vagina perfeita.

Você com certeza já disse essa frase:
- “Nunca venderia meu corpo por dinheiro”

Bom... Mas com o cara elegante, bem de vida, playboyzinho, você se enfia no motel e só sai as seis da manhã do dia seguinte. Ele paga a conta, depois te liga e marca outra trepada, aí você liga para suas amiguinhas e conta como seu possível namorado é gostoso, poderoso, lhe enche dos mimos... Mas na real ele só exibe você como o troféu que esta comendo. Temos procura, venda e lucro nessa relação que não é muito diferente de uma negociação sexual feita na esquina da sua cidade. Além disso, a mamãe adora expor que a ninfeta da filhinha esta namorando com aquele empresário maioral. Identificaram o cafetão? Considero legais relacionamentos sem fins financeiros, mas é complicado encontrar algum. Agora relacionamentos onde sexo é vendido, mesmo que metaforicamente ainda são um drama. Se todos pensassem sem preconceitos sobre o fato de que corpos são produtos 24h por dia, esse lenga lenga acabaria. Minha bisnona me disse há muito tempo que amor não se compra. Hoje em dia? Muito questionável.

É um fato que existem pessoas que adoram vender sexo, e são preconceituosamente chamadas de putas por putas sociais que só conseguem olhar para o seu umbigo feio e barrigudo. Acho que continuo não querendo aprender a viver em sociedade. Essa bosta nunca muda, só usa perfume importado para melhorar o aroma fétido de seus erros.

Beijinhos apimentados,bye bye.

Um comentário: