quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A Noite do Sexo Liberal 4/6

Se vocês gostaram das partes 1, 2 e 3, vão adorar o texto de hoje, em que eu conto como é a pista 2 no terceiro andar do Club Mix. Divirtam-se.

Terceiro piso: a festa começa

Se o andar de baixo era dedicado a preliminares e fetiches, aqui a festa se mostra em sua totalidade. Esta pista só abre mais tarde e funciona com DJ durante boa parte da noite. A exemplo da pista do primeiro andar, também acontecem apresentações no palco, com a diferença de serem bem mais adultas e interativas. Tequileiras esfregam seus seios no rosto dos homens, strippers brincam com a animada platéia e até sexo ao vivo é praticado no palco. Nos sofás das laterais da pista, algumas amadoras dão seus próprios shows, dançando e exibindo peitos e bundas.

Tudo bem animado, mas é com o apagão que a coisa pega fogo mesmo. Durante dez minutos, a pista de dança fica iluminada apenas pelas telas azuis dos celulares. O clima de erotismo que pairava graças à música e às atrações não mais se contém e é só forçar um pouco a vista para ver tudo o que se passa. Uma mulher ajoelhada chupando um homem na direita, outra sentada no colo de um rapaz enquanto outro acaricia sua bunda na esquerda, duas mulheres beijando os seios uma da outra no meio da pista... Isso sem contar dedadas e punhetas por toda parte.

A luz acende e ninguém pára. Ao contrário, vendo que todos estão no mesmo clima, a timidez vai desaparecendo e a ousadia se torna cada vez maior. Aquela que estava com dois homens mudou para uma posição menos discreta: agora chupa o que está sentado enquanto é comida por trás pelo que a apalpava. No palco, quatro mulheres – uma das quais, completamente nua – se chupam e se masturbam sem o menor pudor. São freqüentadoras que se divertem como todos ali, e não alguém que foi contratado para fazer aquilo.

É nesse momento que se pode comprovar o poder das pulseiras. Mesmo com a orgia acontecendo e todos loucos de vontade de participar, ninguém tentou nada quando usamos a pulseirinha roxa. Vários solteiros ficaram perto – às vezes perto demais -, mas sem tocar ou falar conosco mesmo quando transávamos no sofá (recomendo muito). Em qualquer outro lugar as pessoas tentariam estuprar a garota por muito menos.

Alheias a tudo isso, várias pessoas (mulheres na maioria) dançam e conversam como em qualquer boate normal. Aí está o grande mérito do lugar: encarar o sexo como algo completamente natural, o que realmente é. Para alguns, isso é muito fácil; para outros, como o casal de Recife que entrou na casa achando que era uma festa qualquer e foi embora às pressas, algumas coisas podem ser chocantes demais...

Onde está Wally Willy Will? Um doce pra quem me achar na foto abaixo.


Semana que vem tem mais nesta mesma swing-hora, neste mesmo swing-canal.

Um comentário:

  1. no dia que eu fui os solteiros não respeitaram a mulher com quem eu estava transando..

    mas também não lembro se tinha esse negócio de pulseirinha, acho que não

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