domingo, 7 de fevereiro de 2010

Curiosidades sobre as bebidas

Saiu na Galileu deste mês e não posso deixar de compartilhar com vocês.


Leite: Os mongóis viviam numa rgião da Ásia onde não havia grande quantidade de frutas e cereais para fazer bebidas. A partir de 4.500 a.C., começaram a domesticar cavalos, de onde tiravam seu sustento. Como o leite de égua tem mais açúcar que o de vaca e o de cabra, deixavam fermentar e obtinham uma bebida com 2,5% de álcool.

Saquê: É a mais forte das bebidas fermentadas. Tem graduação de até 20%. Uma dose de saquê era a última coisa que os pilotos kamikaze bebiam antes de partir para a morte. Não é atoa que batiam com seus aviões...

Cerveja: É uma das mais antigas bebidas alcoólicas. Além da cevada, pode ser feita com trigo, milho, arroz, aveia, centeio e sorgo. Em 1700 a.C., o Código de Hamurabi condenava à morte quem produzisse cerveja de baixa qualidade. Coitados dos fabricantes da sol, da bavária, da cristal...

Gim: Surgiu na Holanda no século XVII, quando o médico Franciscus de la Böe tentou inventar um remédio para os rins a partir da destilação de cereais e do zimbro. Foi responsável por um alto grau de alcoolismo na Inglaterra no final do século XVIII.

Cachaça: Foi usada durante o século XVIII para comprar escravos na África. Como tornou-se mais popular que as bebidas portuguesas, a metrópole tentou várias vezes proibir seu consumo. Até hoje é o destilado mais consumido no Brasil.

Uísque: A primeira notícia de que se tem notícia do envelhecimento em tonéis de madeira é de 1494, nos mosteiros da Escócia, mas os irlandeses insistem que foi São Patrício que começou a produzir a bebida, no século 4. Às vezes me arrependo de falar mal dos religiosos...

Vodca: No final do século XIX, o comércio da bebida era monopólio do Estado russo, mas foi proibido em 1914 por causa da Primeira Guerra. A proibição foi mantida até 1924, quando o mercado negro acabou forçando uma liberalização.

Campanhe: As uvas da região de Champagne eram conhecidas no mundo todo desde o século XVI, mas foi só por volta de 1700 que descobriram que seus vinhos tornavam-se espumantes ao passar por um segundo processo de fermentação. Até hoje, a região francesa é a única produtora da bebida.

Rum: Em 1665, o rum começou a fazer parte da ração diária fornecida aos marinheiros ingleses. Na mesma época, surgiam os piratas, que eram em sua maioria marinheiros rebeldes, sem ninguém para controlar a quantidade de rum consumida. Yohohohoho! E uma garrafa de rum!

Vinho: Provavelmente a mais antiga das bebidas alcoólicas. Para a cultura judaica, foi descoberto por Noé (contarei essa história em breve, pois é bem divertida). Para os gregos, Dionísio é seu criador. As primeiras evidências de seu surgimento são de 7.000 a.C..

Tequila: Antes dos espanhóis chegarem ao México, os astecas tomavam o pulque, bebida fermentada feita a partir do agave. Por volta de 1520, os colonizadores destilaram o pulque, criando a tequila. Só no começo do século XX ela começou a ser valorizada no país, com a Revolução Mexicana e seu orgulho nacionalista.

Absinto: Foi criado na Suíça como remédio no final do século XVIII a partir da destilação da erva absinto. Sua graduação pode chegar a 85% e durante muito tempo foi discriminado e proibido por causa dos inúmeros casos de alcoolismo (40% da população suíça adulta chegou a se viciar na bebida).

Hidromel: Mel+água e deixa fermentar. Simples assim. Por sua simplicidade, foi muito consumido na antigüidade, mas perdeu popularidade com o surgimento de bebidas mais elaboradas.

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