quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mais um padre pedófilo

O ex-presidente da Organização de Auxílio Fraterno (OAF), padre Clodoveo Piazza, e o ex diretor-executivo da entidade, Marcos de Paiva Silva, foram denunciados ao Ministério Público da Bahia por "submeter crianças e adolescentes à exploração sexual". A denúncia foi feita à Vara Especializada Criminal da Infância e Juventude pela promotora Sandra Patrícia Oliveira, titular da Promotoria Especializada em Crimes Contra a Criança e o Adolescente.

Foram localizados durante as investigações 12 ex-internos que corroboram com a versão do jovem que fez a denúncia em novembro. Um deles relatou à Justiça que era colocado para dormir nu pelo padre italiano e tinha os órgãos genitais apalpados e a boca beijada.
Os jovens, hoje entre 20 e 35 anos, mas que eram todos menores quando estavam na instituição, disseram que o ex-diretor prometia-lhes recompensas para que fizessem sexo oral. [Resta saber se eram justas ao menos e se elas de fato eram pagas ou se ficavam só na promessa.]

Na denúncia, o MP pede que os dois acusados sejam ouvidos e julgados com base no artigo 244-A do ECA – que prevê de quatro a dez anos de reclusão para quem submete criança ou adolescente a exploração sexual –, combinado com o artigo 71 do Código Penal, que trata do crime continuado.

A direção da instituição, que tem por finalidade oferecer abrigo e promover a educação [sexual?]
 PADRE CLODOVEO PIAZZA
de crianças e adolescentes, foi ouvida pelo MP e informou que os acusados não mantêm mais relação com a ONG e que apoia as investigações e espera que a justiça seja feita. [Seria bom que a Igreja também se pronunciasse sobre o caso, antes e depois das investigações.]

Padre Clodoveo Piazza mora atualmente em Moçambique, onde cuida de uma instituição para crianças. [Vocação?]

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