domingo, 13 de junho de 2010

Sociedade Voluntária


pra quem gosta de política, passo o link de um manifesto libertário escrito por um amigo meu, o Eric.


os libertários, também chamados de anarco-capitalistas, defendem o extremismo da liberdade de propriedade, e, por conseguinte, são contra a existência do Estado.

segue, abaixo, a introdução do texto:

"Quais são os direitos do homem? O que é justo e o que é injusto que o homem faça? O que é justo e o que é injusto que o homem tenha? Qual a maneira mais justa de se resolver um conflito? Se há injustiça, como restabelecer a justiça?

A idéia dos direitos e da justiça foi fundamental para que o homem passasse de seu estágio tribal para o seu estágio civilizacional. Sem algum conceito de justiça, o homem não teria avançado na sua organização social.

O uso da justiça nas relações humanas teve a sua origem em costumes e tradições. Apesar de exercer um poder muito forte nas relações humanas, a aplicação da justiça nunca foi baseada em princípios objetivos.

É justamente por ser tão poderosa perante os homens, mas tão pouco entendida, que milhares de oportunistas ao longo da história forjaram conceitos de justiça para obter poder e riquezas. A justiça passou então a ser um mero objeto de manipulação social e apresentar formas muito diferentes.

Os maiores massacres da história foram feitos em nome de algum tipo de 'justiça'. 'Justiça divina', 'justiça racial' e 'justiça social' são apenas alguns exemplos destas 'justiças'.

A justiça está atualmente no mesmo estado que se encontrava a astronomia medieval – em um estado de mitologia imaginária, forçada através de historinhas, ameaças, compulsão e exploração – o que impede totalmente qualquer progresso real em direção à verdade.

Assim como o método científico nos tirou das sombras do misticismo medieval, uma metodologia objetiva e racional aplicada à investigação da natureza da justiça irá nos tirar das sombras da tirania e do retrocesso social.

Somente com princípios de justiça verdadeiros, poderemos investigar o que há de errado com a nossa sociedade e compreender melhor o porquê de tantos problemas sociais. Somente com princípios de justiça verdadeiros, poderemos esboçar um possível rosto de uma sociedade pautada em tais princípios."

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